Em vísceras de tua carne
se parte em pedaços
os vasos de barro da tua casa.
A janela rompe e arranha o vento
pela madeira que grune velha,
e se abre ao sol:
Iluminando a teia de aranha.
Evapora-se a água ao chão
- da chuva de ontem -
que no quintal
reflete a luz do meio-dia
Teu corpo ainda repousa na cama,
enquanto na casa ao lado
pia a panela de pressão.
E nada como acordar de uma manhã de sol e suor.
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