segunda-feira, 10 de maio de 2010

À Isadora Duncan

Nascida de férteis brumas de champagne
dentro de uma ostra surge dançando
a alma de Vênus
Em corpo nu e voltado para o mar.

Em passo improvisados
de Deusa
caminha pelas revoluções
do Sol

Dança-se ao vento... lânguido e longo echarpe:
o nascimento de narciso; o ritmo
da poesia de Whitman
e o ritual de Dionísio.

feito criança ou serpente
em túnica grega
seu corpo, de formas inocentes,
dança

Mas agora,
O corpo de Isadora no ar
faz seu último passo
em ritmo
de pássaro-livre
antes de se acabar
no asfalto

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