domingo, 25 de março de 2012


Ao longe o som ruge e se aproxima como vento.
As árvores do canteiro central não são tão belas à noite. E calmamente de me desesperar
um renque de homens de pedra vestidos de luto, moribundos do centro
de peles queimadas pelo tempo
cantam um triste canto gregoriano, em ais de desespero e vazio.
da camisa branca rasgada e a barba crescendo vejo a imagem de cristo na Via Crúcis na avenida principal por dentro desse beco em que se encontra uma floresta escura e sem saída.

E perdidos com cruzes marcadas nos dedos, os pecados nas rugas da testa
A morte beija-lhes as orelhas e com dedos de loucura toca-lhes as almas.

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