Assim cantava a morte:
Nada é o que me sobra
O que me sopra: coisa nenhuma.
De tudo que tive só vermes é o que me resta.
E o que me fica de testamento, como testemunha:
As latas no chão, a sujeira do dia após a festa
E pela fresta da vida, da janela cobro-lhes os juros
Pelos furos que deixei na estrada de minhas vindas
Suas vidas nas minhas entranhas
são coisas nenhuma em ruínas
Obrigada! Não sei se mereço o comentário, mas agradeço ao mesmo -- e a visita, que agora retribuo!
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