terça-feira, 29 de junho de 2010

Veículos em transição

Observar a disposição
dos corpos em lugares:
cadeiras, espaços, em branco,
em bancos em letras e sons

E o seu trono fixado ao centro.
(Arbitrária origem)
De uma linha reta, arbitrariamente,
Infinita
Que lhe toca em sua paralela.

Corra selvagem, em extintos pés
de arderem as solas da Terra
Pelas rodas de seu chassi amargo
de pneumático azul a guiar.

andar pela cidade com falsos pés,
nós protozoários pluriformes,
e desagradavelmente deformes
em falsos céus

Nuvens de giz de cera
Voe pelos ares em ondas do pacífico.

São pedras no meio do caminho
Ladeira a baixo
Andando sobre seus ciclos.
Seus tempos e sua mente
sua lúcida visão
alva de nevoeiros vertiginosos.

Sobre esse monte estão as musas
Esplenomegálicas
Construídas nesse escarro de asfalto
Espírito entre margaridas
Céu e Inferno

Barro e tinta e carne!

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