sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Seguirei a estrada

Seguirei a estrada
do vento que soprar mais rasgante.
Por hoje sou a débil criança.

E vou de trabalhos
em rotos lugares,
pisados.

Para, à noite, ouvir
- nas flautas fumegantes -
os acordes das estrofes
de meus versos.

Seguirei a estrada
por onde pesar meus ombros
e – cansado – deitarei sobre a grama
fazendo de verde meu repouso.

E entre os galhos de árvore
olvidar-me pelas estrelas.

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