Seguirei a estrada
do vento que soprar mais rasgante.
Por hoje sou a débil criança.
E vou de trabalhos
em rotos lugares,
pisados.
Para, à noite, ouvir
- nas flautas fumegantes -
os acordes das estrofes
de meus versos.
Seguirei a estrada
por onde pesar meus ombros
e – cansado – deitarei sobre a grama
fazendo de verde meu repouso.
E entre os galhos de árvore
olvidar-me pelas estrelas.
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