Vultosos cabelos despencam em cachos,
Este vulto negro em que nado em suas melenas,
Sobre as costas cai, languidamente, essa cachoeira
De flores a sua direita, sobre suas orelhas.
São fortes e levantados os traços das sobrancelhas
Abaixo estão seus olhos de miolo de girassóis:
Que me olha e se assusta feito bicho selvagem
Ao se deparar na água com sua própria imagem
Ah, bicho que deita na relva de meus lençóis!
Dê a mim como se doa a alma ao demônio e a fé a Deus.
Banhe-se nas espumas que surge Afrodite Pandemos
E veja, e sinta o gozo que brota do sétimo céu
Para assim, entre nossas coxas, qual pecadores que somos
nos perdermos.
ui...
ResponderExcluir(pausa)
"seus olhos de miolo de girassóis" é simplesmente lindo, hipnótico.
nossa...
lembrei de
"Como um negro e sombrio firmamento,
Sobre mim desenrola teu cabelo..." (castro alves)